sábado, 4 de fevereiro de 2012


Conclusão


Vestiu negro
perdido na era
sapiens de sua
identidade sem
memória na certidão
progenitura escondida
vergonha negação.

Sai da sombra escura
segue na estrada
da bondade que atende
não desprezes o tempo
que te espia por santa
infatigável sentinela

Dispa-se o negro
enquanto é cedo
tudo, tudo o tempo
extingue generoso
e mudo onde estiveres
torturado embora
fazes o bem a cada hora

Por mais que tormento
agora;Aprende, aperfeiçoa
a palma que chora.

A noite espera o dia
a flor o fruto
o espinho a rosa
dos encargos do rio
que a devora enquanto
serve, passa se encorpora
na derrota.......

Encontraras a beleza, o amor
e a glória, em estradas da vida
tendo sua própria vitória

Ergue-se de pé........
segue sem parar
restaurado, redimido
na doce quietação
crepuscular guando a
graça do corpo reto
voará trazendo alvorada nova
nas asas da esperança

Então compreenderás
que além do mais
além no coração da altura
tiraras a armadura e toda
procura enfim do escudo negro
sem amarguras........

Enfim......liberto!!

Rosa Rios de Lucas.

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